Espaço criado para tirar dúvidas a respeito de saúde, distúrbios que acometem a coluna vertebral, membros superiores, inferiores e extremidades. Esse blog tem como objetivo promover a saúde e dar dicas simples de como turbinar sua energia e incrementar a qualidade de vida.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tendinite e Bursite

O que a maioria das pessoas chamam de ombro é, na verdade, um conjunto de articulações que se combinam com tendões e músculos para permitir um maior número de movimentos do braço que vão desde coçar as costas até fazer um arremesso perfeito. Entretanto, mobilidade tem seu preço: pode levar a problemas crescentes de instabilidade ou bloqueios (impingement) dos tecidos moles, resultando em dor. Você pode sentir dor apenas quando movimenta o ombro ou, até mesmo, a toda hora. A dor pode ser temporária e desaparecer em pouco tempo ou pode continuar e se fazer necessário diagnóstico médico e tratamento.

Esse informativo explica alguns casos comuns e alguns tratamentos para a dor no ombro e ensina como você pode prevení-la. O seu ortopedista (cirurgião ortopédico), um especialista em estruturas
músculo-esqueléticas, pode lhe fornecer informações mais detalhadas.


O que causa a dor no Ombro?

A maioria dos problemas no ombro envolve os tecidos moles: músculos, ligamentos e tendões, ao invés de ossos. A maioria desses problemas são classificados em três categorias principais:

Tendinite / bursite

Lesão / instabilidade


Artrite

Outras causas mais raras de dores no ombro são: tumores, infecções e
problemas relacionados aos nervos.


Tendinite

O tendão é uma espécie de cabo que conecta músculos a ossos ou a outros tecidos. A maioria das tendinites resulta do próprio processo de uso e ocorre após anos, sendo muito parecida com o processo de uso da sola de um sapato, o qual, eventualmente, rasga de tanto ser usado. Genericamente, a tendinite subdivide-se em vários tipos:

Tendinite aguda seguindo-se a esforços repetitivos (overuse). Ocorre principalmente após exercícios como os de arremesso e outros esportes ou atividades relacionadas ao trabalho.

Tendinite crônica resultante de uma doença degenerativa ou uso e rompimentos repetitivos devido à idade.

O rompimento e o rasgão de tendões podem resultar de lesões agudas ou de alterações degenerativas devidas à idade avançada. Lesões do manguito rotador são os problemas mais comuns desse tipo. O manguito rotador é um alinhamento de músculos e tendões, os quais permitem o movimento e a estabilidade do ombro.



Bursite

Às vezes, o uso excessivo do ombro leva a uma inflamação e edema (inchaço) de uma bursa - condição conhecida como Bursite. As bursas são sacos cheios de fluidos localizados ao redor das articulações, as quais diminuem o atrito causado pelos movimentos do ombro. A bursite ocorre
geralmente em associação com a tendinite do Manguito Rotador. Algumas vezes, os diversos tecidos do ombro tornam-se inflamados e doloridos limitando o movimento e o uso do ombro. Como resultado, a articulação pode até "endurecer", uma condição chamada de "Ombro Congelado". Felizmente, com cuidados apropriados, esse problema frequëntemente resolve-se por si só.


Lesão / Instabilidade

Algumas vezes os ossos em uma das articulações do ombro se movem ou são forçados para fora de sua posição normal. Essa condição de instabilidade pode resultar no deslocamento de uma das articulações do ombro. Deslocamentos (luxações) repetidas, as quais podem ser parciais ou completas, causam dor e falta de estabilidade quando você levanta seu braço ou o move para longe de seu corpo. Quando você levanta o seu braço acima de sua cabeça, o ombro pode parecer estar escorregando para fora do lugar ou você pode sentir uma sensação desconfortável ou diferente que algumas pessoas geralmente referem como "braço dormente" ou "braço morto".



Quando você deveria procurar cuidados Médicos?

Muito pacientes ignoram sintomas mínimos e temporários no ombro. No caso de uma lesão aguda, se a dor for intensa, você deve procurar cuidados médicos assim que possível. Se a dor for menos severa, pode ser seguro esperar alguns dias para ver se o tempo irá aliviar o problema. Se os sintomas persistirem, um ortopedista poderá diagnosticar e tratar seu problema a tempo. Ortopedistas são especialistas especificamente treinados no sistema músculo-esquelético, podendo realizar diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas envolvendo músculos, ossos, articulações, ligamentos e tendões.


Diagnósticos de Dores no Ombro

Determinar a causa do problema no ombro é essencial para recomendar o método de tratamento correto. Dessa forma, um exame minucioso será necessário para encontrar as causas de sua dor no ombro.

O primeiro passo é um relato da história médica do paciente. O seu médico irá perguntar como e quando a dor começou, se ela já tinha acontecido antes e como ela já foi tratada, além de outras perguntas sobre sua saúde em geral. Por serem muitas as condições do ombro agravadas
por atividades específicas e, também aliviadas por atividades específicas, a história médica pode ser uma ferramenta importante para encontrar a causa e tratamento para sua dor.

Em seguida o seu ortopedista irá fazer um exame físico, o qual pode incluir a procura por anormalidades físicas, tais como: inchaço, deformidade, ou fraqueza do músculo; procura por áreas de sensibilidade, observação do movimento do ombro ( o quão longe e em quais direções você pode movimentar seu braço).

Estudos de Raios-X, podem ser necessários para que o seu ortopedista possa olhar mais de perto os ossos e juntas em seu ombro. Outras técnicas diagnósticas que podem ser incluídas são: Tomografia Computadorizada, a qual gera uma visão mais detalhada da área do ombro; estudos elétricos como o Eletromiograma (EMG), o qual pode indicar danos nos nervos; Artograma, um estudo de Raio-X no qual um contraste é injetado dentro do osso para permitir que o ortopedista veja melhor a junta, os músculos ao redor e tendões. Imagem de Ressonância Magnética e Ultrassom são outras ferramentas diagnósticas para ortopedistas, pois fornecem imagens do tecido macio sem usar radiação.

Artroscopia é um procedimento cirúrgico no qual o ortopedista olha dentro da junta com um telescópio com luz. É, algumas vezes, usado para diagnosticar a causa de dores no ombro. A artroscopia pode indicar lesões no tecido macio que não são aparentes no exame físico, raios-X e outros testes.




Tratamento

O tratamento geralmente envolve atividades alternantes, descanso e terapia física para ajudá-lo a melhorar a força do ombro e sua estabilidade. Medicação pode ser prescrita para reduzir a inflamação e a dor. Se for feita prescrição de medicamentos para aliviar a dor, esta deve
ser tomada exatamente como prescrita. Ainda, injeções com medicamentos também podem ser administradas para o tratamento de dores no ombro.

Uma cirurgia pode ser necessária para resolver os problemas no ombro, entretanto 90% dos pacientes com dor no ombro são curados com tratamento de atividades alternantes, descanso, exercício e medicação.
Certos tipos de problemas no ombro, tais como um deslocamentos repetidos ou o rompimento do Manguito Rotador podem necessitar cirurgia.

Soluções comuns como evitar exercícios em excesso ou participar de atividades que você normalmente não participa podem ajudar a evitar a dor no ombro. 



Fonte:http://www.iof.com.br/int_default.php?p=artigos/art_ombro

Hérnia

Hérnia de Disco Imprimir E-mail
Lesão que afeta o disco cervical entre as vértebras, a hérnia de disco é mais comum do que podemos imaginar. Entre as lesões mais frequentes estão as que ocorrem entre a quarta e quinta vértebra lombar; e a quinta lombar e primeira sacral. A hérnia de disco pode ser aguda ou crônica e são conseqüências de um esforço físico excessivo em flexão, rotação e carga.
Saiba mais sobre hérnia de disco nessa entrevista do dr. Fabio Ravaglia…
O que é hérnia de disco?Para definir hérnia de disco é importante lembrar que a coluna é formada por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que ocorre a maior parte das disfunções que causam dor nas costas. A musculatura das costas é ajuda a estabilizar a coluna, permitindo ao homem ficar em pé. Os músculos abdominais também são especialmente importantes porque eles atuam em coordenação com os músculos das costas para a manutenção da postura em pé, e como estabilizadores dos movimentos dos membros, nas atividades funcionais do homem.

A hérnia de disco ocorre quando parte — ou até mesmo o disco inteiro — “escorrega” para trás ou para o lado. O disco é composto por um núcleo, que chamamos de núcleo pulposo, e por um anel redondo: o anel fibroso. Tanto o núcleo quanto o anel podem escorregar, causando uma pequena hérnia, denominada protusão ou uma hérnia maior, quando afeta essas duas composições. Embora tenhamos discos entre todas as vértebras — cervical, dorsal ou lombar —, a hérnia mais comum é a da região lombar.

O que ocorre com o disco, quando a pessoa tem hérnia, é semelhante a essas balas que, quando a gente morde, sai uma espécie de gel. No caso do disco, que é formado por um núcleo pulposo e um anel de cartilagem, se o anel se rompe, deixa escapar esse tipo de gel que entra no canal da coluna e comprime os nervos, provocando a dor.
A dor é o principal sintoma?
É o principal sintoma, principalmente a chamada dor ciática, que atinge as costas, as nádegas e pode ir até o pé.  Outros sintomas são dormência, formigamento e fraqueza. Às vezes, quando o caso é mais grave, a pessoa tem dificuldade para andar – se ficar na ponta do pé, por exemplo, pode perder o equilíbrio. Muitas vezes a pessoa fica em pé mas fica torta, para abrir espaço na coluna, aliviar a compressão da hérnia e a dor.
Qual a causa da hérnia de disco?
A hérnia de disco surge muitas vezes quando a pessoa carrega peso de forma errada – com isso aumenta a pressão e o disco se rompe. Ou então quando a pessoa enfrenta muita oscilação – no caso dos caminhoneiros, por exemplo, que estão sempre dirigindo. Há também casos em que a pessoa já nasce com defeito no colágeno. A dona-de-casa, por exemplo, pode ter o problema, se carregar peso de forma errada: tirar uma cama do lugar, levantar um botijão de gás. Por isso, é muito importante manter a postura correta ao carregar peso.
E qual é a postura correta para evitar hérnia de disco?
A postura correta é aquela do halterofilista. Primeiro é preciso dobrar o joelho e o quadril, como se a pessoa ficasse de cócoras. Depois trazer o peso para cima do joelho, e aí sim levantar. É importante usar bem a planta dos pés e o movimento das pernas e não transferir o peso para a coluna vertebral. A postura é importante em todas as situações – para quem faz musculação também. Ou mesmo em caminhadas – todo último domingo do mês, nós realizamos uma caminhada no Parque Trianon, justamente para que as pessoas atentem para a postura correta, para a caminhada com segurança.
O tratamento da hérnia passa, necessariamente, pela cirurgia?
Não. Mais de 90% das pessoas melhoram sem operação. A maioria é tratada com medicamentos, repouso nas crises, orientação postural, fisioterapia e alongamento muscular. A pessoa também pode utilizar uma cinta, que ajuda a imobilizar e dá conforto, ou recorrer à acupuntura. Entretanto, quando esses tratamentos se mostram ineficazes, o paciente tem que fazer a cirurgia. Algumas pessoas podem até se curar sem nada, mas esse processo pode durar muito tempo.
Como é a cirurgia?
Os métodos cirúrgicos evoluíram muito e procedimentos minimamente invasivos apresentam bons resultados. Há equipamentos muito modernos, como microcóspios e até navegadores computadorizados que dão o local exato da intervenção, com o mínimo de riscos para a pessoa. A cirurgia é simples e em 2 ou 3 dias a pessoa já está andando novamente.
Como prevenir a ocorrência de hérnia de disco?
Como já falamos, o mais importante é prestar atenção à postura e não carregar peso de maneira errada. Além disso, as atividades físicas de baixo impacto — alongamento e fortalecimento da musculatura, tanto abdominal, quanto posterior da coluna — são as mais indicadas. São atividades estabilizam a coluna e reduzem a força para frente ou para trás. Ressalto, ainda, a hidroginástica, caminhadas, esteiras com velocidade lenta, exercícios localizados com pouco peso e alongamentos.
A prática esportiva diária pode causar hérnia de disco?
O exercício em si não provoca a hérnia de disco, a não ser que a pessoa faça movimentos repetitivos de forma errada, com a postura errada. É importante antes de começar o exercício fazer alongamento e um aquecimento, tomando depois os cuidados para não sobrecarregar a coluna.
Salto alto prejudica a coluna e pode provocar hérnia de disco?O salto alto pode provocar dor nas costas. O salto com mais de 3 cm não é recomendado porque aumenta a lordose e provoca dor. Mas o salto alto não é um fator que provoca a hérnia de disco.
Dores no calcanhar e nas costas indicam hérnia de disco?
Dores no calcanhar e nas costas não indicam que a pessoa tem hérnia de disco. Pode ser outro tipo de problema: artrose, por exemplo, ou o chamado esporão, quando a dor é no calcanhar. Se a dor persistir, o melhor é consultar um ortopedista para saber exatamente qual é a causa.
É possível tratar hérnia de disco sem remédios e cirurgia?
Possível é, uma vez que a cura pode vir sozinha. Só que demora muito, pode demorar mais de três meses, deixando a pessoa em situação de sofrimento sem necessidade. Independente dos remédios ou cirurgia, é importante a pessoa fazer alongamento, fisioterapia ou acupuntura.
Qual é a postura correta e as formas de evitar a hérnia de disco?A principal, para evitar a hérnia, é não carregar peso de forma errada. É preciso sempre dobrar os joelhos e o quadril e levantar o peso utilizando bem os pés e as pernas, sem sobrecarregar a coluna.
Como é a cirurgia e o pós-operatório de hérnia de disco?
Há vários tipos de cirurgia. Quando a hérnia está no início, uma cirurgia de mínima invasão resolve o problema, uma vez que tira a pressão. Quando há uma instabilidade, um jogo na coluna, pode exigir a fixação do disco. E se o caso for mais grave, há o recurso da prótese, ou seja, de um disco artificial. O pós-operatório em geral não traz problemas e a recuperação é rápida.
O idoso é mais propenso a ter hérnia de disco?
O idoso na verdade é mais propenso a ter o que chamamos de estenose de canal – é um problema que dá na parte de trás da coluna, provocando uma compressão de trás para frente. É o chamado bico de papagaio. Ao envelhecer, a pessoa perde altura e o jogo das vértebras aumenta, muitas vezes comprimindo o nervo. O bico de papagaio é quase que um novo osso, uma formação que tenta aumentar a estabilidade da vértebra, mas que também comprime o nervo e provoca a dor. Nesses casos, a não ser que a pessoa idosa esteja muito debilitada, a cirurgia também é eficaz.
 
Fonte: http://www.ortopediaesaude.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=30&Itemid=51

Bursite

O que é a bursite do ombro?


A junção de dois ou mais ossos recebe o nome de articulação. A articulação do ombro é composta pelo úmero, escápula e clavícula.

Ao lado da articulação do ombro, protegendo os tendões, temos uma bolsa sinovial repleta
de fluido que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.

A bursite é a inflamação desta bolsa, que pode provocar dor no ombro.



Como ocorre ?
Por movimentos repetitivos.
Freqüentemente, acontece em esportes que exijam movimentos do braço por sobre a cabeça, tais como natação, tênis e arremesso. Também é comum, em atividades como carpintaria e pintura.



Quais são os sintomas ?
Dor na parte externa ou na frente do ombro, quando o braço for elevado sobre a cabeça. Pode apresentar pequeno edema e calor.



Como é diagnosticada ?
O médico confirmará os sintomas e examinará o ombro.



Como é tratada ?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre o ombro, por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe,
• Antiinflamatórios,
• Injeção de medicamentos para reduzir o edema e a dor,
• Fisioterapia e exercícios, para ajudar na recuperação.




Quando retornar ao esporte ou à atividade ?

O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Ao retornar muito cedo, existe sempre o risco de piorar a lesão, o que provocaria um dano permanente, ao paciente.
Como cada caso é um caso e cada pessoa tem uma recuperação diferente da outra, o retorno ao esporte ou à atividade será determinado quando:
• o ombro lesionado estiver com total amplitude de movimento, sem dor;
• o ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro são.
Em esportes de arremesso, aos poucos, reconstruir a tolerância a ele. Isso significa que deve-se começar com lançamentos gentis (mais leves e fracos) e gradualmente, aumentar
a força.
Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o treino deverá
evoluir do contato mínimo, até o mais intenso.



Como previnir a bursite do ombro ?
Aquecer e alongar o ombro adequadamente, antes de atividades como arremesso, tênis e natação.
Caso o ombro comece a doer durante tais atividades, é importante desacelerar, até que a dor passe.




Exercícios de Reabilitação Para a Bursite do Ombro:
Você pode realizar imediatamente todos esses exercícios:


1 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra. Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.



2 - Exercícios Com Bastão:

A) Flexão do Ombro:

Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.  Levar os braços esticados até a cabeça.  Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.


B) Rotação Externa: 

Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.   Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a  90º.  Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.  Os cotovelos devem ficar imóveis.  Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.


C) Extensão do Ombro:

Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas. Manter  por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.









3 - Isométricos:
A) Rotação Externa:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente. Aplicar força contra o batente. Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.

B) Rotação Interna:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no batente da porta. Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.






4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica (Thera Band):
Em pé e com a mão do lado lesionado em repouso sobre o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.
O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.
Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.

















5 - Exercício de Supraespinhoso:
Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos.
Levar as mãos até a altura do ombro. Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento..



Fonte: http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/007_bursite_ombro.html

Condromalácia Patelar

CONDROMALÁCIA PATELAR ESTABILIZADA PELO PILATES
A Condromalácia patelar consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar e dos côndilos femorais correspondentes. Trata-se de uma espécie de amolecimento desta cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. Ocorre um desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Já o termo mais genérico, síndrome da dor patelo-femural, se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos.
A dor (algumas vezes ardência) é descrita como profunda e localizada na região retropatelar.O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. Pode ser sentida, por exemplo, ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se. Ainda, é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.
Algumas pessoas têm predisposição a apresentar a lesão devido ao desalinhamento da patela, ao invés da patela percorrer o “trilho” formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para as laterais, aumentando o atrito entre os dois ossos. A posição da patela de forma mais alta que o normal também são fatores predisponentes. As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas à desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.
Um fator muito comum são os relacionados aos microtraumatismos de repetição, traumas crônicos por fricção entre a patela e o sulco patelar do fêmur, bastante comuns em esportes de impacto (futebol, vôlei, ciclismo, tênis, corrida, basquete, …) por força excessiva na região ou choques. Deve ainda ser citada a chamada causa idiopática, quando não são identificadas alterações anatômicas que justifiquem o desenvolvimento da doença. As alterações do ângulo Q do joelho – tendão do quadríceps femoral, ligamento patelar – conduz a um desvio patelar lateral pelo resultante dos vetores de força da espinha ilíaca ântero-superior e do terço superior da tíbia. Uma diminuição desse ângulo resultará em um desvio medial patelar, além de intensificar a compressão patelo-femoral. O Entorse de tornozelo por inversão também pode estar relacionado. Devido aos movimentos de flexâo-plantar, supinaçâo e adução se dá uma anteriorização do tálus e da tíbia, resultando em uma anteriorização da fíbula e então em uma tensão do bíceps femoral. Assim, ocorre um estiramento reflexo no músculo quadríceps femoral, aumentando o atrito fêmur-patelar.
A condromalácia patelar pode ser classificada de acordo com o grau de deterioração, segundo Outerbridge (1961):
GRAU I : amolecimento da cartilagem e edemas
GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à proximadamente 1,5 cm
GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU IV: erosão ou perda da cartilagem articular com exposição do osso subcondral
Não há um protocolo rígido de tratamento. É importante analisar o grau da lesão adquirida e se direcionar às causas, sempre tentando reequilibrar o alinhamento da patela, inicialmente através de tratamento fisioterápico, podendo associar a métodos analgésicos e antiinflamatórios. A perda de peso, em determinados casos, pode ser recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelofemural. Em casos graves muitas vezes é necessário tratamento cirúrgico, em que procedimentos combinados para tratamento do alinhamento patelar e tratamento da lesão da cartilagem podem ser realizados por via “aberta”, artroscópica (vídeo) ou mesmo combinada.
Fonte: www.flexuspilates.com.br

Artrose

Sinonimos e Nomes Populares:
Osteoartrose, doença articular degenerativa. Os pacientes com freqüência referem-se à Osteoartrite como artritismo.
O que é?
É a doença articular mais freqüente e a cartilagem é o tecido inicialmente alterado. A cartilagem está aderida à superfície dos ossos que se articulam entre si. É formada por um tecido rico em proteínas, fibras colágenas e células.
Como se desenvolve?
A Osteoartrite (OA) tem início quando alguns constituintes protéicos modificam-se e outros diminuem em número ou tamanho. Há tentativa de reparação através da proliferação das células da cartilagem mas o resultado final do balanço entre destruição e regeneração é uma cartilagem que perde sua superfície lisa que permite adequado deslizamento das superfícies ósseas.
Este processo acompanha-se de liberação de enzimas que normalmente estão dentro das células cartilaginosas. A ação destas enzimas provoca reação inflamatória local a qual amplifica a lesão tecidual. Aparecem erosões na superfície articular da cartilagem que fica como se estivesse cheia de pequenas crateras. A progressão da doença leva ao comprometimento do osso adjacente o qual fica com fissuras e cistos.
Ao mesmo tempo, aparentemente como uma tentativa de aumentar a superfície de contato e procurando maior estabilidade, o osso prolifera. Mas não é um osso normal, sendo mais rígido e mais suscetível a microfraturas que ocorrem principalmente em articulações que suportam peso.
Aparentemente devido à reação inflamatória local todos os elementos da articulação sofrem hipertrofia: cápsula, tendões, músculos e ligamentos. As articulações sofrem aumento de volume e podem estar com calor local.
O grau de comprometimento é bastante variado. A doença pode evoluir até a destruição da articulação ou estacionar a qualquer momento. Há indivíduos que têm deformidades nos dedos e que nunca sentiram dor e outros que terão dor e progressiva piora da doença com conseqüentes deformidade e diminuição da função articular.
Não se conhece o gatilho inicial da Osteoartrite. Acredita-se que mecanismos diferentes levem às mesmas alterações na função e composição das estruturas articulares.
Freqüência
A doença torna-se evidente a partir dos 30 anos de idade. Estima-se que 35% das pessoas já tenha Osteoartrite (OA) em alguma articulação nesta idade, sendo a grande maioria sem sintomas. Joelhos e coluna cervical são os locais mais atingidos. Aos 50 anos aumenta muito a prevalência e a partir da década dos 70 anos 85% dos indivíduos terão alterações ao RX.
Fatores de risco
Osteoartrite (OA) nos dedos das mãos é mais freqüente em mulheres e tem grande incidência familiar, favorecendo um mecanismo genético.
Osteoartrite em articulações que recebem carga, como quadris e joelhos, são mais freqüentes em obesos o mesmo podendo acontecer com a coluna vertebral.
Defeitos posturais como pernas arqueadas ou pernas em xis favorecem Osteoartrite de joelhos. Posição inadequada do fêmur em relação à bacia leva à degeneração cartilaginosa em locais específicos da articulação coxo-femural.
Do mesmo modo, defeitos nos pés levarão à instalação de Osteoartrite, sendo o joanete o melhor modelo. Entretanto, há pacientes que sofrem outro tipo de OA no dedo grande do pé que não se relaciona com defeito postural.
Hiperelasticidade articular, mais comum em mulheres, pode permitir que as superfícies articulares ultrapassem seus limites anatômicos e a cartilagem, deslizando em superfícies duras, sofre erosão. Osteoartrite OA entre fêmur e rótula (femuropatelar) é um exemplo comum.
Doenças metabólicas como diabete e hipotireoidismo favorecem o desenvolvimento de Osteoartrite.
Outras doenças que afetam a cartilagem como artrite reumatóide, artrite infecciosa e doenças por depósitos de cristais (gota e condrocalcinose) podem apresentar-se com o mesmo tipo de lesão e são rotuladas como Osteoartrite (OA) secundária.
Manifestações clínicas
O que se sente?
Antes da dor, os pacientes com OA podem reclamar de desconforto articular ou ao redor das articulações e cansaço. Posteriormente, aparece dor e, mais tarde, deformidades e limitação da função articular. No início, a dor surge após uso prolongado ou sobrecarga das articulações comprometidas.
Mais tarde, os pacientes reclamam que após longo período de inatividade como dormir ou sentar-se por muito tempo em Osteoartrite de quadrís ou joelhos, há dor no início do movimento que permanece alguns minutos.
São exemplos a dor discreta com rigidez que dura alguns minutos nos dedos pela manhã e nos joelhos também de manhã ou após algum tempo sentado. Nos pacientes que têm piora progressiva a dor fica mais forte e duradoura e as deformidades acentuam-se.
Na Osteoartrite de quadrís e joelhos, subir e descer escadas fica mais difícil assim como caminhadas mais longas.
A inflamação pode produzir aumento do líquido intra-articular. Nestas situações a dor aumenta, os movimentos ficam mais limitados e a palpação articular evidencia calor local além da presença do derrame.
Acredita-se que só o fato de uma articulação estar comprometida já é suficiente para que se desenvolva atrofia muscular, mas certamente a falta de movimentos completos e a inatividade são fatores coadjuvantes importantes. Em casos extremos, os pacientes necessitam fazer uso de bengalas ou muletas. Raramente um paciente com Osteoartrite de quadris ou joelhos vai para cadeira-de-rodas.
Osteoartrite (OA) das mãos.
Osteoartrite das mãos
É mais freqüente em mulheres. Pode haver comprometimento exclusivo das articulações próximas às unhas (interfalangianas distais). Após lenta evolução que não obrigatoriamente acompanha-se de dor e vermelhidão estas articulações ficam com proeminências ósseas duras e de distribuição irregular.
Com menor freqüência, podem ocorrer lesões semelhantes nas articulações interfalangianas proximais. A capacidade de preensão pode ficar bastante comprometida.
Local comumente envolvido é a articulação abaixo do polegar (trapéziometacarpiana). Com freqüência esta articulação, em ambas mãos, é a única envolvida.
A gravidade é bastante variável. Pode não afetar a função das mãos mas há casos de deslocamento do polegar para a região palmar e dor forte ao segurar-se objetos.
Osteoartrite (OA) dos pés
Osteoartrite dos pés
É comum o joanete. É o resultado de um defeito da posição dos ossos que formam a articulação do grande artelho com o médio-pé.
joanete
A Osteoartrite é conseqüente ao desgaste da cartilagem e do osso adjacente e conseqüente proliferação óssea anormal. Atrito provocado pelo uso de calçados forma uma bursa (cisto abaixo da pele) que inflama e dói.
Vários defeitos posturais ou da mecânica dos pés que não são corrigidos com calçados apropriados, exercícios, palmilhas ou cirurgia levam a lesões cartilaginosas e conseqüente OA. Os pés podem ficar bastante deformados e rígidos, dificultando a marcha e o uso de calçados.
Osteoartrite (OA) dos quadris (coxartrose)
Osteoartrite dos quadris
A grande maioria das coxartroses é secundária a defeitos da bacia ou fêmur congênitos ou adquiridos precocemente.
Quando as duas articulações estão envolvidas, obesidade deve ser um fator importante. A dor pode localizar-se na virilha, nádega, parte externa ou interna da coxa e, menos freqüentemente, irradiar-se ou ser unicamente no joelho. Em todas as situações haverá progressiva limitação dos movimentos da coxa, sendo comum dificuldade para colocar calçados e vestir calças

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?310

O que é fisioterapia.......

A Fisioterapia é a ciência da saúde que estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios do movimento humano decorrentes de alterações de órgãos e/ou sistemas. Seu objetivo é preservar, manter, desenvolver ou restaurar (reabilitação) a integridade de órgãos, sistema ou função. Como processo terapêutico utiliza conhecimentos e recursos próprios, utilizando-os com base nas condições psico-físico-social, tendo por objetivo promover, aperfeiçoar ou adaptar o indivíduo a melhoria de qualidade de vida. Para tanto se utiliza da ação isolada ou conjugada de fontes geradoras termoterápicas, crioterápicas, fototerápicas, eletroterópicas, sonidoterápicas e aeroterápicas além de agentes cinésio-mecanoterápicos e outros mais advindos da evolução dos estudos e da produção científica da área. É uma atividade regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO-Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94 e Portarias do Ministério da Saúde. Pode ser administrados em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, asilos, escolas, clubes, residências, hospitais, empresas, pesquisas, entre outros.
A fisioterapia atua em três principais bases:
• Prevenção:
A atenção fisioterapêutica propicia o desenvolvimento de ações preventivas primárias, secundárias e terciárias. Mesmo antes de a doença atingir o horizonte clínico, ou seja, de exibir sinais e sintomas, podem ser desenvolvidas intervenções preventivas. Em indivíduos sob atenção do Fisioterapeuta para recuperação funcional de lesões e/ou disfunções, ações preventivas mais complexas podem ser desenvolvidas, como por exemplo, a prevenção de incapacidade respiratória numa vitima de um dado quadro neurológico. No âmbito da saúde comunitária podem ser desenvolvidas ações preventivas visando a minimização de disfunções decorrentes de doenças cronico-degenerativas, prevenção de condições biomecanicamente desfavoráveis, escola de postura, dentre outras ações. É crescente a solicitação da sociedade para que o estado disponibilize com maior efetividade a atenção fisioterapêutica.
• Reabilitação
Trata-se de um processo multiprofissional visando à reinserção bio-psico-social do paciente/cliente. Tem por objetivo desenvolver os movimentos e funções comprometidas depois de uma doença em tenha exigido imobilização.
• Reintegração
Reintegrar a pessoa à sociedade é outro objetivo da atenção fisioterapêutica. É a estimulação do potencial neurológico em pessoas que sofreram seqüelas irreversíveis (perda de membros, lesões neurológicas). Tal reintegração se dá mediante o treinamento e adaptação dos pacientes às suas potencialidades. Recursos Fisioterapêuticos Os procedimentos da Fisioterapia contribuem para a prevenção, cura e recuperação da saúde. Para que o especialista eleja os procedimentos que serão utilizados, ele terá de proceder à elaboração do diagnóstico Cinesiológico Funcional, identificando a abrangência da disfunção, acompanhando também a reposta terapêutica aos procediemntos indicados e prescritos pelo profissional. 
Fonte: http://fisioterapiacaxias.forumeiros.com/t70-voce-sabe-o-que-e-fisioterapia