Espaço criado para tirar dúvidas a respeito de saúde, distúrbios que acometem a coluna vertebral, membros superiores, inferiores e extremidades. Esse blog tem como objetivo promover a saúde e dar dicas simples de como turbinar sua energia e incrementar a qualidade de vida.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Massagem Redutora

A massagem pode ser definida com uma compressão metódica e rítmica do corpo ou parte dele, para que se obtenham efeitos terapêuticos, pois, o relaxamento ativa a circulação.
A massagem exerce efeito mecânico local, decorrente da ação da pressão exercida no segmento massageado, e também uma ação reflexa, indireta, por liberação local de substâncias vaso ativas.
A massagem redutoda é vigorosa e age tanto no músculo como na gordura, pois é mais profunda. Toques mais fortes e firmes.
Esta massagem produz um aumento do músculo, tornando-o mais firme elástico, não aumenta a força muscular. Esta se desenvolve nos músculos que estão se contraindo ativamente, preferivelmente contra resistência.
A massagem abdominal causa diurese, esta diurese é acompanhada por elevada excreção de nitrogênio, fósforo inorgânico e cloreto de sódio.
Em pacientes obesos, a massagem não tem efeito sobre a obesidade generalizada ou sobre depósitos especializados de gordura, sendo ineficaz na redução de peso.
A massagem causa definido aumento na velocidade da circulação sanguínea. Como evidência, se tem a hiperemia cutânea, a elevação da temperatura da pele e, microscopicamente, um enchimento de maior número de capilares da pele em atividade.
Conclui-se que a massagem, aumenta transitoriamente o fluxo superficial de sangue e produz imediata e acentuada elevação no número de glóbulos vermelhos.

Fonte: http://www.melhoramiga.com.br/2009/08/voce-sabe-o-que-e-massagem-redutora/

Drenagem Linfática Manual

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL


Desde que, por volta dos anos 30, o Dr. Vodder e a sua esposa criaram e introduziram com êxito a Drenagem Linfática Manual no tratamento de afeções crônicas das vias respiratórias superiores, o seu campo de aplicações médicas foi-se ampliando e aprofundando com o passar do tempo. Em alguns casos a DLM, constitui um procedimento principal de tratamento, como é o caso dos LINFOEDEMAS, enquanto noutros casos há que considera-la simplesmente como uma terapia acompanhante ou de apoio. Será impensável não pensar nela quando se fala de PÓS-MASTECTOMIA ou de qualquer outra intervenção cirúrgica.

É uma técnica especifica de massagem manual que exige uma formação adequada. Esta técnica caracteriza-se por uns movimentos muito suaves e precisos, todos em forma circular e espiral e por um trabalho intensivo realizado nos centros de gânglios linfáticos.
Procurando aliviar os sintomas, primeiro trata o sistema linfático superior, ou seja, a zona do coração, as zonas dos gânglios linfáticos do pescoço, da garganta, e dos ombros, evoluindo depois, de forma progressiva, para as zonas afetadas, mais afastadas do coração. Na maioria dos casos este tratamento tem a duração de1 hora.

Estimula a circulação linfática nos vasos linfáticos ao acelerar a absorção de líquidos e das macro-moléculas do tecido intersticial, pela ativação da capacidade peristáltica destes vasos. Por isso, a Drenagem Linfática Manual faz absorver inúmeras formas de EDEMAS. Não só absorve formas de edemas aparentes, como também o faz a formas menos visíveis, como por exemplo; os EDEMAS PÓS-OPERATÓRIOS dos membros, o edema do braço depois de uma MASTECTOMIA, assim como os edemas PÓS-TRAUMATICOS, como os que aparecem quando se faz uma fratura óssea; mas também é eficaz em formas de edemas ainda menos visíveis, como os que podem dar origem a dores de cabeça e a dores da coluna vertebral.
A Drenagem Linfática Manual segundo VODDER, estimula o processo imunitário, ao aumentar, na zona cortical dos gânglios linfáticos, a produção de linfócitos.
A Drenagem Linfática Manual é indicada de forma indiscutível em todos os casos de LINFOEDEMAS, ou seja, de edemas resultantes de uma debilidade ou de uma diminuição da capacidade de transporte do sistema linfático.


A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL FAVORECE A REGENERAÇÃO DOS TECIDOS

Este efeito regenerativo pode explicar-se pela eliminação do edema intersticial, fator de diminuição da velocidade da micro circulação. Segundo VODDER este fato também se poderia. explicar pelo aumento da produção de linfócitos, cujo núcleo tem um papel alimentício e regenerador para os tecidos. Este fenômeno foi observado em úlceras varicosas, osteoporoses, celulites e enxertos de órgãos.
A Drenagem Linfática Manual exerce uma ação sedante, tranqüilizante e relaxante. Favorece o predomínio do sistema nervoso parasimpático, a parte do sistema nervoso autônomo que preside à recuperação de forças e à regeneração de tecidos. De fato, quando se inicia o tratamento, a maioria dos pacientes sentem que os seus músculos se relaxam, as suas pálpebras pesam e uma sensação de torpor invade-os.
A Drenagem Linfática Manual é utilizada em diversas indicações terapêuticas tais como:
· Linfoedema Primário e Secundário
· Linfoedema do braço pós - mastectomia
· Edemas pós-operatórios e pós - traumáticos
· Problemas circulatórios
· Pós - cirurgia plástica
· Pós - Lipoaspiração
· Sinusite, Rinite e Otite
· Varizes e pernas cansadas
· Edemas da Gravidez
· Enxaquecas
· Atrozes, Artrites, Gota
· Tendinites
· Celulite

CUIDADOS A TER DEPOIS DE UMA MASTECTOMIA PARA EVITAR A FORMAÇÃO DE UM LINFOEDEMA

· Manter a zona afetada sempre limpa. Utilizar sempre um creme hidratante que não contenha álcool e com um PH correto.

· Evitar temperaturas muito elevadas, tais como: banhos com água muito quente , exposição solar, saunas, banhos turcos...

· Cuidados médicos tais como: análises de sangue, medições de tensão arterial, acupunctura , testes , devem ser evitados no membro afetado.

· Evite roupa apertada, relógios, anéis , pulseiras e tudo o que possa afetar a circulação.

· Evite pesos no membro afetado tais como: sacos e malas.

· Tenha cuidado ao cortar as unhas e arranjar as cutículas.

· Evite todo o tipo de traumas, tais como: cortes, queimaduras, picadas de insetos, use sempre luvas se está a fazer jardinagem ou a trabalhar com agulhas ou facas.

· Evite movimentos bruscos tais como empurrar, puxar, pegar em crianças ao colo, carregar bagagem, nunca fazer nada até à exaustão, pois está em risco de se cansar mais facilmente levando mais tempo em recuperar-se.

· Se viajar de avião deve usar uma manga elástica durante a viagem

· Tente manter um peso ideal e beba muita água.

A Drenagem Linfática Manual é uma terapia reconhecida não só como tratamento de Linfoedemas mas também para a sua prevenção. Se fez uma mastectomia com remoção de gânglios axilares o seu sistema imunológico está debilitado. A Drenagem Linfática Manual ajuda a melhorar o sistema imunológico. Outros gêneros de massagem deverão ser evitados, tais como: Shiatsu, Reflexologia ou Massagem Desportiva.


PROGRAMA DE TRATAMENTO

· Histórico médico

· Histórico dos procedimentos cirúrgicos

· Se fez tratamentos (quimioterapia ou radioterapia) e qual a duração

· Histórico familiar

· Medicamentos que toma atualmente

· Nome dos médicos com quem se trata

· Primeiros sintomas relacionados com o Linfoedema

· Quais as expectativas em relação ao tratamento de Drenagem Linfática Manual

Os membros serão medidos na 1ª consulta, não só o membro afetado como também o não afetado. Estas medidas servem para comparar qual o volume do inchaço e são usadas para comparar no fim do programa de tratamento, com o fim de avaliar a quantidade de volume reduzido no membro afetado.
A Drenagem Linfática Manual é utilizada não só para reduzir a quantidade de linfa acumulada no membro afetado, como também ajudar a recuperar os vasos linfáticos de outras áreas.
Uma sessão de Drenagem Linfática Manual tem uma duração entre 60 a 90 minutos, consoante o grau do Linfoedema e da sua localização. Se estiver localizado na extremidade do membro requer 90 minutos. A seguir ao tratamento procede-se às ligaduras de compressão para evitar o retorno da linfa. O paciente é ensinado a lidar com as ligaduras para que possa ele próprio auto ligar-se e diminuir a compressão sempre que seja necessário.
Depois de 10 tratamentos, que no inicio deverão ser de 1 por dia ou em dias alternados, o membro é novamente medido para se verificar a redução do volume obtido e assim comparar com as medidas efetuadas no inicio do tratamento.
Nesta 2ª fase o terapeuta e o paciente combinam qual será o tratamento de manutenção, uma vez que, não deve deixar de fazer pelo menos uma vez por mês um tratamento de Drenagem Linfática Manual ou sempre que sinta que houve um aumento do inchaço. Tudo isso depende , como é obvio, do volume de linfa reduzido nos primeiros 10 tratamentos e do estilo de vida do paciente.
Será fornecida ao paciente uma lista de conselhos que deverá seguir para que possa evitar o aumento do Linfoedema assim como dos cuidados a ter a nível da higiene permitindo assim que o paciente possa ter o máximo de qualidade de vida.

Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/1866/drenagem-linfatica-manual

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Contractura isquémica de Volkmann

Es una deformidad de la mano, los dedos de la mano y la muñeca causada por una lesión a los músculos del antebrazo.
Ver también: síndrome compartimental

Causas, incidencia y factores de riesgo

La contractura de Volkmann ocurre cuando hay falta de flujo sanguíneo (isquemia) al antebrazo, lo cual generalmente se presenta cuando hay aumento de presión debido a una hinchazón, una afección que se denomina síndrome compartimental.
Un traumatismo en el brazo, incluyendo una lesión por aplastamiento o fractura, puede llevar a que se presente hinchazón que comprima los vasos sanguíneos y puede disminuir el flujo sanguíneo al brazo. Una disminución prolongada en el flujo de sangre ocasiona daño a los nervios y músculos, haciendo que se acorten y se vuelvan rígidos (cicatrización).
Cuando el músculo se acorta, tira de la articulación en el extremo del músculo, justo como lo haría si se contrajera normalmente, pero debido a que dicho músculo está rígido, la articulación permanece doblada y no puede estirarse. Esta afección se denomina contractura.
En la contractura de Volkmann, los músculos del antebrazo están gravemente lesionados, lo cual lleva a deformidades por contracturas en los dedos de la mano, la mano y la muñeca.
Hay tres niveles de gravedad en la contractura de Volkmann:
  • Leve: contractura de dos o tres dedos únicamente sin o con poca pérdida de la sensibilidad.
  • Moderada: todos los dedos están flexionados y el pulgar se pega a la palma de la mano; la muñeca se puede quedar pegada en flexión y generalmente hay algo de pérdida de sensibilidad en la mano.
  • Grave: todos los músculos en el antebrazo que flexionan y extienden la muñeca y los dedos están comprometidos. Se trata de una afección sumamente incapacitante.
La lesión que generalmente causa esta afección es una fractura de codo en los niños. Otras afecciones médicas que pueden causar un incremento en la presión en el antebrazo son, entre otras:
  • Mordeduras de animales
  • Cualquier fractura del antebrazo
  • Trastornos hemorrágicos
  • Quemaduras
  • Ejercicio excesivo
  • Inyección de ciertos medicamentos en el antebrazo

Síntomas

El síntoma principal es el dolor que no mejora con el reposo o con analgésicos y que sigue empeorando con el tiempo. Si se deja que la presión persista, habrá:
  • Disminución en la sensibilidad
  • Palidez de la piel
  • Debilidad

Signos y exámenes

El médico llevará a cabo un examen físico. Si usted padece el síndrome compartimental en el antebrazo, experimentará dolor intenso cuando el médico le mueva los dedos de la mano hacia arriba y hacia abajo. El antebrazo puede estar muy hinchado y brillante. Igualmente sentirá dolor cuando se le apriete el antebrazo.
El diagnóstico se puede confirmar con un examen que mide directamente la presión en el área, lo cual implica introducir una aguja en el área afectada. La aguja va pegada a un medidor de presión. Hay un nivel de presión específico que confirma el diagnóstico del síndrome compartimental.
El tratamiento implica liberar la presión en el antebrazo. Los dedos de la mano y la muñeca también se pueden estirar de manera que estén en una posición doblada (flexión) para evitar la contractura. Los dedos de la mano y la mano se mueven para evitar la rigidez.

Tratamiento

Si existe una fractura en el antebrazo o el codo, usted debe usar un cabestrillo o una férula para mantener el área inmovilizada y elevar el brazo por encima del nivel corazón, lo cual ayuda a prevenir un daño posterior e inflamación excesiva.
El mejor tratamiento es la cirugía temprana para liberar la presión en el antebrazo antes de que se presente cualquier lesión permanente en los músculos y los nervios. La cirugía reconstructiva para alargar y algunas veces transferir los músculos es necesaria para tratar de recuperar algo de funcionalidad en la mano.

Expectativas (pronóstico)

El pronóstico de una persona depende de la gravedad y etapa de la enfermedad en el momento en que se inicie el tratamiento.
Si la cirugía para aliviar la presión se realiza antes de que se presente un daño permanente, entonces el desenlace clínico generalmente es excelente. Las heridas por lo general se dejan abiertas (cubiertas con un apósito estéril) y se cierran más tarde (generalmente de 48 a 72 horas después), durante una segunda cirugía, una vez que haya desaparecido la inflamación. Algunas veces, se necesitan varias cirugías para cerrar la herida sin peligro.
Si hay presión alta en el antebrazo durante un período de tiempo prolongado, se puede presentar daño permanente a los músculos y los nervios. Si un nervio permanece comprimido por un tiempo superior a 12 a 24 horas, por lo general resultará dañado en forma permanente.
Las personas con contracturas musculares leves que involucran sólo unos cuantos dedos tienen una mayor posibilidad de retornar al funcionamiento normal. Las personas que pierden el funcionamiento normal de todos los músculos que mueven los dedos de la mano y la muñeca necesitan una cirugía reconstructiva mayor y no tienen una recuperación completa.

Complicaciones

Cuanto más severa sea la contractura, peor será el funcionamiento de la mano y la muñeca. En casos graves, la mano puede no trabajar del todo y uno puede tener una pérdida de la sensibilidad en el área.

Situaciones que requieren asistencia médica

Consulte con el médico si ha sufrido una lesión en el codo o el antebrazo y presenta hinchazón.

Nombres alternativos

Contractura isquémica

Referencias

Jobe MT. Compartment syndromes and Volkmann contracture. In: Canale ST, Beaty JH, eds. Campbell's Operative Orthopaedics. 11th ed. Philadelphia, Pa: Mosby Elsevier;2007:chap 71.
Hensinger RN. Complications of fractures in children. In: Green NE, Swiontkowski MF, eds. Skeletal Trauma in Children. 4th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier;2008:chap 6.

Actualizado: 7/28/2010

Versión en inglés revisada por: Linda J. Vorvick, MD, Medical Director, MEDEX Northwest Division of Physician Assistant Studies, University of Washington, School of Medicine; and C. Benjamin Ma, MD, Assistant Professor, Chief, Sports Medicine and Shoulder Service, UCSF Department of Orthopaedic Surgery. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, A.D.A.M., Inc.
Traducción y localización realizada por: DrTango, Inc


Fonte:http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/article/001221.htm

FRATURA DE COLLES


Etiologia:

A fratura de Colles é uma lesão comum que é mais freqüente em crianças entre 6 e 10 anos e pessoas idosas, especialmente mulheres acima de 50 anos. É a fratura da extremidade distal do rádio com deslocamento do fragmento fazendo-se para trás e para o exterior, realizando um aspecto típico da mão como um dorso de um garfo, e tendo como causa mais freqüente uma queda sobre a mão aberta.

 


Fisiopatologia:

O indivíduo apresenta limitação dos movimentos do punho, falanges, dificuldades em realizar prono-supinação do antebraço devido ao edema e o quadro álgico muito intenso.


Tipos:

As Fraturas de Colles podem ser:

1– Oblíqua: a fratura ocorre de tal maneira, que resulta de duas partes cortantes de osso, que podem romper os tecidos e os vasos.
 



2– Transversal: A fratura ocorre de tal maneira perpendicular ao segmento ósseo.





Conseqüências:

Embora a maior parte das pessoas que sofrem uma fratura de colles volte às suas atividades normais, alguns problemas podem ocorrer durante o processo de reabilitação. Muitas vezes, a junção das duas extremidades do osso fraturado não fica perfeita, resultando em uma deformação visível do pulso. Após a fratura, cerca de 1 terço das mulheres acometidas têm uma condição chamada algodistrofia que causa dor e sensibilidade, edema e rigidez da mão podendo ainda afetar a circulação local. Neste caso, os pacientes apresentam um quadro álgico persistente e rigidez articular que podem durar por muitos anos.

Alguns autores afirmam que esta fratura cria deformidade, impotência e limitação e, por outro lado, outros autores discordam desta afirmativa. É importante ressaltar que a fratura vai além de um antebraço e uma mão impotente funcionalmente. A vida profissional do indivíduo é afetada em conjunto às suas atividades de vida diária, como nutrição, higiene pessoal e vestuário.


Complicações:

=> Síndrome do túnel do carpo: Pode ocorrer pela compressão de alguma estrutura componente do túnel, por um fragmento ósseo, pelo edema ou até mesmo por uma formação de calo ósseo incorreto.

=> Artrite pós traumática

=> Síndrome de Volkmann

=> Calo vicioso: Devido a uma má redução ou um deslocamento secundário.

=> Distrofia Simpático Reflexa



Diagnóstico por imagem
Fratura de Colles



 




Tratamento Fisioterapêutico:

Inicialmente, o tratamento mais indicado é o conservador ortopédico por redução sob anestesia e gesso mantido em um período de 4 a 5 semanas.

Nas primeiras semanas (com o paciente ainda gessado), é pertinente que o fisioterapeuta observe se as falanges do paciente permanecem muito edemaciadas. Neste caso, é indicado que o paciente permaneça algum tempo com o braço em posição de drenagem para que o líquido intersticial seja melhor drenado pelos vasos linfáticos.

A mobilização ativa das falanges e a contração isométrica intermitente podem ser utilizadas o mais precoce possível a fim de promover recrutamento das fibras musculares responsáveis.


Após a retirada do gesso:

=> Mobilização de carpos, metacarpos, falanges;

=> Alongamento passivo de flexão e extensão, desvios radial e ulnar, pronação, supinação (respeitando o limiar álgico do paciente);

=> Contrações isométricas em múltiplos ângulos para conseguir um maior recrutamento do complexo musculo-tendíneo.

=> Laser

=> Eletroterapia

=> Hidroterapia

=> Crioterapia



Bibliografia:

1. APLEY, ª Graham; SALOMON, Louis. Ortopedia e Fraturas em Medicina e Reabilitação. 6.ed. São Paulo: Atheneu.
2. KOTTE, Frederic. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de Krusen. 2v. São Paulo: Manole, 1994.
3. LIPPERT, Lynn. Cinesiologia Clínica para Fisioterapeuta. 2ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. 




Fonte: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/colles/colles.htm

FRATURA DE SMITH

FRATURA DE SMITH


Introdução

Esta fratura foi descrita pela primeira vez, em 1847, por Smith que escreveu: "I can not speak with accuracy as the anatomical characters of the injury, having never had an oppurtunity of examining after death the skeleton of the forearm in those who had during life met with this accident". Trata-se de uma fratura da extremidade inferior do rádio com deslocamento palmar do fragmento radial distal e deslocação da articulação radiocubital distal. A fratura é provocada por uma queda no dorso do punho flectido.


Anatomia do punho

Um grande número de articulações está presente na região da mão.

O punho é uma articulação radiocarpal, classificada como uma articulação elipsóide, com dois graus de liberdade de movimento. A superfície articular do rádio é côncava, e inclui um disco articular localizado próximo a ulna, exatamente para completar essa concavidade, preenchendo o espaço criado pela ausência de superfície articular entre a ulna e os ossos do carpo. As superfícies articulares do escafóide e do semilunar são convexas para corresponder à concavidade do rádio.

Os movimentos de abdução e adução ocorrem na articulação radiocarpal ao redor de um eixo que passa pelo capitato, sendo que o desvio em direção a ulna (adução) é aproximadamente o dobro do desvio em direção ao rádio.

Uma parte do movimento de extensão e flexão do punho ocorre na junta radiocarpal, e o restante na junta mediocarpal (entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais). Dessa forma, o eixo para os movimentos de flexão e extensão do punho muda durante o arco de movimento. A maior parte do movimento de flexão ocorre na articulação radiocarpal (cerca de 50 graus), e o restante ocorre na junta mediocarpal (cerca de 35 graus). Inversamente, a porção principal do movimento de extensão ocorre na articulação mediocarpal, com contribuição menor da radiocarpal.

 


>> Movimentos na articulação do punho

A articulação do punho permite movimentos em dois planos:

1. Flexão-Extensão no plano sagital.
2. Desvio Radial-Cubital no plano frontal.

Uma combinação destes planos permite a elevada amplitude de movimentos do punho.

* Desvio Cubital: Dobrar o punho no sentido do dedo menor

* Desvio Radial: Dobrar o punho na direcção do dedo polegar

* Extensão do punho (ou flexão dorsal): Dobrar o punho para cima e para trás (no sentido da face dorsal da mão)

* Flexão do punho (ou flexão palmar): Dobrar o punho para baixo (no sentido da face palmar da mão)

* Postura neutra

* Pinça polegar-indicador

Os quatro primeiros movimentos são designados por movimentos extremos quando ocorrem na sua amplitude máxima.


Fratura Radial Distal

A hiper-extensão forçada causa a maioria de fraturas do pulso. O radio é o osso o mais geralmente fraturado no corpo.

Estas fraturas ocorrem geralmente em conseqüência do uso do braço para amparar uma queda.

As fraturas do Escafóide (o osso carpal o mais freqüentemente ferido) ocorrem mais freqüentemente em indivíduos atléticos novos do que as fraturas radiais.

 

Epidemiologia

A fratura radial distal compõe 17% de todas as fraturas tratadas nas emergências. Têm uma distribuição bimodal com picos pediátricos e geriátricos.


Tipos de Fraturas

 
A: Fratura de Coles

B: Fratura de Smith

C: Fratura de Barton


Fratura de Smith

Uma flexão e uma fratura da extremidade mais baixa do raio, com deslocamento para frente do fragmento mais baixo.

Naturalmente não é sempre como fácil de diagnosticar uma fratura quando há quase nenhum deslocamento, ou como na imagem.

 
Fratura de Smith

 
Incidências póstero-anterior (A) e lateral (B) do antebraço distal mostram o aspecto típico da fratura de Smith. O deslocamento palmar do fragmento é claramente evidente na incidência lateral.


Classificação

Há muitos sistemas de classificação para fartura radial distal. Somente um destes é relevante (a classificação universal de fraturas de Coles).

A classificação modificada de Thomas para fraturas de Smith: (Thomas 1957)

 
O tipo I é extremamente articular.

O tipo II cruza a superfície articular dorsal.

O tipo III entra na junção radiocarpal


Redução

A redução da fratura de Smith é conseguida com a tração longitudinal, supinação, e mantendo o pulso no ponto morto


Tratamento Fisioterápico



- Pré-Cinética

    » Crioterapia
    » Laser


- Cinética

   » Mobilização Cicatricial (pós-cirúrgico)
   » Massagem Local
   » Mobilização do punho, mão e dedos Com Thera-Band
   » Alongamento Passivo
   » Movimentos Ativos (trabalhar pronação e supinação)
   » Ganho de Arco
   » Trabalho de Propriocepção




Conclusão

O tratamento das fraturas de Smith merece atenção especial.

Após tratamento cirúrgico, poderão surgir complicações, tais como perda de amplitude de movimento, dor, edema, o que dificultará o retorno à função.

A Fisioterapia tem um importante papel no tratamento pós-operatório destas fraturas, agindo na prevenção e tratamento destas complicações, possibilitando ao paciente o retorno as suas atividades normais, em período breve, seguro e em melhor nível. 

Fonte:http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/smith/fratura_smith.htm

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sindrome do Impacto

Prof. Dr. José Knoplich

Segundo as estatísticas o ombro é a terceira articulação mais importante em relação às patologias osteomusculares, que causam problemas de afastamento do trabalho e de queixas que afetam a qualidade de vida das pessoas.

Com a dificuldade de definir os quadros clínicos nas diversas afeções específicas dessa região, o conjunto dos distúrbios do ombro passam a receber o nome genérico de bursites. Desde 1983, foi descrita uma alteração anatômica que causa uma síndrome específica que para ser resolvida deve-se em muitos casos recorrer à cirurgia. É a síndrome do impacto, que é pouco conhecida.

Introdução

De 38,5 milhões de consultas realizadas durante o período de 1995-1996 nos Estados Unidos, 5,3% foram ao consultório do ortopedista, mas que correspondia a 28.3% de todos os acidentados. As razões mais freqüentes das consultas foram queixas sobre joelhos, visitas de pós operatório, problemas de coluna e do ombro.

De 1.546 pessoas que responderam a um questionário, na Inglaterra sobre as dores que sentiram nas articulações na última semana; 30% responderam que tiveram dor na coluna, 21% no pescoço e 20% nos ombros.

Dentre os 20,5 milhões de aposentados por invalidez nos Estados Unidos, em primeiro lugar estão as afecções da coluna, em segundo o joelho e em terceiro o ombro. Existem pois uma série de fatores ligados a patologia do ombro resultantes de degenerações, infecções, traumatismos e atritos causados pelo trabalho e o esporte que são rotulados como sendo "bursite" do ombro, na fase aguda. Termos, como Duplay, tendinite, bursite, calcificação, periartrite etc., têm como base apenas a descrição dos sintomas, a dor e a incapacidade funcional do ombro mas não caracterizam o verdadeiro problema ou suas causas. As queixas crônicas do ombro que são incluídas nessas denominações genéricas são: a síndrome do impacto, ombro congelado e tendinite do bíceps.

Síndrome do Impacto

Frost e colaborador analisam o risco da síndrome do impacto em 1.591 trabalhadores que usavam o ombro intensamente no seu trabalho de açougueiro num período de 1986 a 1993, encontraram um índice de prevalência de 5.27(95% intervalo de confiança (IC), 2.09 a 12.26) entre os que estavam trabalhando, na ativa, e 7.90 (95% CI, 2.94 to 21.18) entre os trabalhadores já aposentados. Os autores concluem que o trabalho intenso com o ombro, acumula traumatismos com o passar dos anos que aumentam os riscos de surgir a síndrome do impacto, em pessoas anteriormente sem queixas (3)

A síndrome do impacto, descrita em 1927 só foi entendida e estadiada em 1983 por Neer,(1). Consiste no choque da grande tuberosidade do úmero, tendão do supra-espinhal e a cabeça longa do bíceps de encontro ao arco córaco-acromial, no movimento de elevação do braço. As estruturas do manguito rotador, a cabeça longa do bíceps e a bursa subacromial são continuamente comprimidos pela porção anterior e inferior (terço anterior) do acrômio, pelo ligamento córaco-acromial e pela articulação acrômio clavicular. Essa síndrome é confundida com a "bursite" e outros designações, sendo que em inglês é designada de "impingement syndrome". Neer(1) também delineou as normas para seu tratamento e diagnóstico, através de radiografias com posicionamento especial do membro superior e ombro que permite uma correta avaliação do quadro fisiopatólogico e até ergonômico da articulação.

O tratamento dessa síndrome consistia, antes dessa nova concepção em repetidas infiltrações ora no tendão, na articulação gleno-umeral ou na bolsa subacromial, acompanhadas de medidas fisioterápicas como a "roda de ombro", sem qualquer fundamentação científica. O paciente, assim como o clínico e até o ortopedista e o reumatologista tinham uma resignação, frente ao freqüente insucesso dessas medidas.

Quando alguém eleva o braço acima da cabeça, a parte final do tendão do supra-espinhal, denominada de área crítica, é espremida (apertada, comprimida) entre duas estruturas rígidas, a grande tuberosidade do úmero e a porção ântero-inferior do acrômio junto com o ligamento córaco-acromial.

Em algumas pessoas existem certas altercações anatômicas na grande tuberosidade ou no arco córaco-acromial, que com o passar do tempo acabam levando a um processo crônico irritativo, que se traduz clinicamente por dor na região antero lateral do ombro, durante o movimento de elevação do braço; esta entidade é chamada de "síndrome do impacto".

Sinais clínicos

Clinicamente, a síndrome do impacto se caracteriza por ser evolutiva e foi dividido em três fases: na primeira, surge edema e hemorragia do tendão, ou seja, uma tendinite aguda cuja dor aparece apenas durante a atividade física; na segunda fase, já aparece a fibrose do tendão, com a dor manifestando-se durante e após a atividade física, persistindo à noite; na terceira fase, de rotura do tendão do manguito rotador, além da dor, surge uma disfunção progressiva.

As manobras propedêuticas mais importantes para o diagnóstico são a "manobra de Neer" ou "teste do impacto", que consiste na elevação passiva do braço em rotação interna, em que o doente deve referir dor, e a "manobra de Jobe", feita com o paciente exercendo força contra a pressão do examinador, segurando os braços em 90 graus de elevação e rotação interna. Esse teste pode ter três resultados: fase 1- força normal sem dor; fase 2 -força normal com dor e fase 3- força diminuída com dor já há lesão do manguito rotador.

Diagnóstico por imagens

Radiograficamente, pode-se avaliar o arco córaco-acromial através de duas incidências, descritas: A primeira é chamada de céfalo-caudal e é feita com uma incidência simples antero posterior de ombro, com a ampola inclinada 30 graus no sentido caudal; identifica-se o chamado "esporâo do acrômio", ou seja, o excesso de acrômio ântero-inferior. A incidência de Neer, chamada de "túnel do supra-espinhal", é feita como um perfil de escápula, com a ampola inclinada de 15 a 25 graus no sentido caudal, e mostra bem o formato do acrômio. Na avaliação do estado dos tendões do manguito rotador, podem ser utilizadas uma pneumoartrografia de ombro, ultra-sonografia ou ressonância nuclear magnética. A ultra-sonografia por ser prática, barata, não invasiva e bastante precisa, é o exame mais adequado para o diagnóstico.

Huang e colaboradores radiologistas americanos (4) estudaram em 108 ombros de pacientes sintomáticos com diagnóstico de portadores de doenças do manguito rotador do ombro. Os autores procuraram correlacionar as imagens das alterações da grande tuberosidade da radiografia simples se tinham correspondência na ressonância magnética com lesões do manguito.

Três radiologistas independentes reviram as ressonâncias que apresentavam na grande tuberosidade umeral imagens de espessamento cortical, esclerose subcortical e lesões semelhantes a cistos. O acordo intra observacional dos três radiologistas foi de fraca a média concordância com valores Kapa variando de 0.06 a 0 .41. Os autores concluem que essas três alterações encontradas na grande tuberosidade não estão associadas a doenças do manguito rotador tendo um valor preditivo baixo de 14 a 48%.

Etiologia

Dentre as causas da síndrome do impacto, a mais freqüente é o chamado esporâo ântero-inferior do acrômio, que provavelmente surge por tração do ligamento córaco-acromial ao longo do tempo. Classifica-se o formato do acrômio em três tipos, plano, curvo e "em gancho", relacionando principalmente os dois últimos tipos com a gênese da síndrome do impacto.

As dores na face anterior do ombro em nadadores tem sido diagnosticado como síndrome do impacto, devido a enorme quantidade de vezes que realizam o movimento com o ombro causando uma tendinite do manguito, mas vários autores admitem que deve haver uma concomitante instabilidade gleno umeral que deve participar do processo devido a um desequilíbrio muscular da região(5).

Nesses casos deve ser feito reabilitação funcional intensa e se não resolver deve-se fazer uma descompressão cirúrgica sub acromial e se as dores persistirem deve-se fazer, uma reconstrução capsulolabral anterior. A curto e longo prazo esses procedimentos são de pequeno sucesso em nadadores de elite.

A prevenção é ainda a melhor conduta, evitando-se o traumatismo e fazendo exercícios de resistência nos nadadores pré-adolescentes, além de estimular o equilíbrio muscular em volta das articulações gleno umeral e escapulo torácica.

Tratamento cirúrgico

A tentativa de resolver a síndrome do impacto pela artroscopia não teve muito sucesso(6).

Grande número de relatos na literatura tem confirmado a eficácia da acromioplastia ântero-inferior no tratamento da síndrome do impacto.(7) O grupo de ombro do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo, de julho de 1987 a junho de 1991, operaram 139 ombros (135 pacientes), com o diagnóstico da síndrome do impacto, associada ou não à lesão do manguito rotador. A idade média foi de 50 anos (variando de 19 a 72), sendo 28 homens e 107 mulheres (proporção de 4 para 1).

O membro não dominante foi operado 32 vezes (23%). Todos os pacientes foram avaliados no pré-operatório com radiografias simples, para se determinar o tipo e o formato do acrômio através de duas incidências, ântero-inferior e o túnel do supra-espinhal.

Cecchia e colaborador (2) encontraram nesses pacientes: dois acrômios tipo 1, 86 acrômios tipo 2 e 36 acrômios tipo 3, "Os acramiale" e outras anomalias foram encontrados em quatro ombros.

Apenas 18 ombros (13%) apresentavam calcificações visíveis aos raios-X.

Vários autores demonstraram que a forma do acrômio realmente tem importância na gênese da síndrome do impacto. O estado do manguito rotador, foi avaliado no pré-operatório através de uma pneumoartrografia ou de uma ultra-sonografia, sendo esta última, a que se mostrou mais precisa (88% contra 66%).

Todos os pacientes foram submetidos a tratamento clínico fisioterápico, prévio à cirurgia, de três a seis meses, porém sem melhora.

Os primeiros 30 casos foram operados utilizando-se a via de acesso ântero-lateral com abertura em "L" do deltóide anterior e sua ressutura, tendão a tendão. Os restantes 109 casos foram abordados pela modificação da via de acesso, com soltura mais lateral do deltóide, divulsão lateral e reinserção do músculo ao acrôrnio anterior com pontos transósseos, o que da maior segurança no pós-operatório imediato e uma firme fixação do tendão ao acrômio após a cicatrização.
Os autores fizeram 11 (8%) ressecções de "os acromiale" e 42 (30%) do extremo distal da clavícula, (que foi ressecada como tempo complementar à cirurgia) apenas nos pacientes que apresentem especificamente dor nessa articulação ao exame clínico pré-operatório, não importando o aspecto radiográfico como parâmetro indicativo de ressecção.

Em 73 ombros com média de seguimento de 18 meses, foram divididos baseados no estado do manguito rotador visto no ato cirúrgico em três grandes grupos: sem sutura (grupo A), com sutura (grupo B) e debridamento do manguito rotador(grupo C).

No grupo A, com 42 ombros, o resultado foi bom em 34 ombros, regular em cinco e mau em três. No grupo B com 23 pacientes, em 20 o resultado foi bom, mau em um caso e dois pacientes não retomaram ao controle. Em 12 ombros, do grupo C com prognóstico reservado, quatro foram bons, um regular, quatro maus resultados e três pacientes não retornaram ao controle. Concluem os autores que:

1) Na falha do tratamento clínico por três a seis meses, a cirurgia não deve ser protelada, pois com o tempo a lesão do manguito pode se agravar e, conseqüentemente, o índice de bons resultados diminuir;

2) A desinserção pós-operatória do deltóide pode ser evitada, em quase todos os pacientes, por uma técnica cirúrgica acurada e um acompanhamento cuidadoso no pós-operatório precoce;

3) A recidiva da dor pré-operatória geralmente se deve a uma res-secção insuficiente do acrômio e pode ser minimizada com diagnóstico preciso e manobras intra-operatórias;

4) A ressecção associada da extremidade distal da clavícula deve ser feita apenas nos pacientes que tenham especificamente, dor nessa articulação e não apresentem sinais radiográficos de artrose; mesmo assim, deve ser cuidadosamente avaliada nos pacientes jovens (perigo maior de desinserção do deltóide) e nunca ser feita em pacientes em que foi debridado o manguito rotador, porque, nesses casos, ele se constitui no último obstáculo à ascensão da cabeça do úmero;

5) A cirurgia da acromioplastia ântero-inferior, ressecção do ligamento córaco-acromial e a sutura de eventual lesão do manguito rotador é um procedimento eficaz e de eleição para o tratamento da síndrome do impacto.

Referências Bibliográficas

1- Neer, C.S. Impingement lesions. Clin. 0rthop.1983;173: 70-79

2- Checchia, SL,Santos, P.D. Síndrome do Impacto: Tratamento cirúrgico. Rev. Bras. Ortop. 1992;26: 65-70, 1992

3-Frost P, Andersen JH. Shoulder impingement syndrome in relation to shoulder intensive work.Occup Environ Med. 1999 Jul;56(7):494-8.

4-Huang LF, Rubin DA, Britton CA. Greater tuberosity changes as revealed by radiography: lack of clinical usefulness in patients with rotator cuff disease. AJR Am J Roentgenol. 1999 May;172(5):1381-8.

5-Bak K. Nontraumatic glenohumeral instability and coracoacromial impingement in swimmers. Scand J Med Sci Sports 1996 Jun;6(3):132-44

6- Connor PM, Yamaguchi K, Pollock RG, Flatow EL, Bigliani LU. Comparison of arthroscopic and open revision decompression for failed anterior acromioplasty.Orthopedics. 2000 ;23(6):549-54.

7- Hyvonen P, Flinkkila T, Leppilahti J, Jalovaara P. Early recovery of isometric shoulder muscle strength after open acromioplasty in stage II impingement syndrome. Arch Orthop Trauma Surg. 2000;120(5-6):290-3.
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